Boa parcela dos jovens rodolfenses possui página
pessoal em redes sociais como Facebook e Twitter. A forma de utilizá-las é que
varia de pessoa para pessoa. Existem aqueles que acordam e já dão bom dia, e
aqueles que apenas acompanham o que os outros comentam e noticiam. Existem os
que postam fotos de tudo o que fazem durante o dia, e os que nem na foto de
perfil revelam sua identidade. De um extremo ao outro, muito cuidado com o que
é escrito e postado.
Uma nova pesquisa realizada com gerentes de Recursos
Humanos dos EUA e Reino Unido revelou que o comportamento dos candidatos nas
redes sociais tornou-se um importante critério de avaliação para os recrutadores
durante o processo seletivo para contratação de pessoal.
60% dos jovens entre 18 e 25 anos que participaram
da pesquisa da AVG Technologies afirmaram nunca ter revisado seus perfis online
antes de procurar emprego. Por outro lado, 90% dos profissionais de recursos
humanos consultados revelaram pesquisar os perfis dos candidatos nas redes
sociais.
Fotos de nudez, comportamento agressivo e críticas
ao trabalho anterior reduzem a chance de convocar para uma entrevista.
“Atualmente, o conteúdo on-line de um candidato é equivalente a uma primeira
entrevista, em que a empresa tem suas primeiras impressões. Essa pesquisa
reforça que nossa identidade digital pode ser tão importante quanto o currículo
em algumas situações”, disse Tony Anscombe, embaixador mundial da AVG.
Mesmo existindo quem discorde desta visão,
defendendo que pesquisar o perfil dos candidatos utilizando-se da rede social
para uma prévia análise é acabar, meio que indiretamente, com o ritmo
descontraído das redes sociais, não podemos fugir da importância que hoje é
dada para a versão virtual dos candidatos a emprego, e o que nasceu e cresceu
para ser descolado, suave, vai está começando a ser levado a sério demais.
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