domingo, 15 de julho de 2012

HISTÓRIAS DE AMOR (03).


Através de minha melhor amiga conheci o grande amor da minha vida. Estava passando na rua que ela mora e vi aquele loiro maravilhoso. Ela o chamou e me apresentou-o como seu irmão. Eu fingi que nada especial acontecia e sai.
No dia seguinte minha amiga comentou que ele me achou linda e prometeu a se mesmo namorar comigo. Sorri da brincadeira e levei a vida normal. Até que um belo dia o encontrou no clube. Não deu outra: ficamos. A partir daquele dia mudei minha vida 100%.
A minha família logo me proibiu de namorá-lo. Achava que era um conquistador barato e que ia me magoar. Na verdade ele é bonito e conquistador, mas comigo não. Ele realmente estava me levando a sério. Fazia tudo que podia pra me ver e me agradar. Só que eu fui tão envenenada contra ele que não enxerguei o quanto eu era importante pra ele. Como me arrependo de ter brincado tanto com os sentimentos dele.
Ele ficava no meu pé e eu o dispensava sempre, enquanto ele enchia a cara e ia pra casa. Em um dia eu estava legal com ele, no outro dia nem olhava. Mesmo assim posso afirmar que foi ao seu lado que vivi os melhores momentos da minha vida.
Eu o amava, só que não tinha percebido e a ficha caiu apenas quando ele se cansou e disse que acabou. Eu saboreei o pior dos dissabores que alguém pode experimentar. Nossa como sofri, como chorei. Pra completar a amargura, soube que ele encontrou outra pessoa e era verdade. Ela fez de tudo para conquistá-lo e ficar com ele.  
Ninguém que não viveu essa experiência pode imaginar o que sofri ao ver o homem que amo nos braços de outra no maior Love.
Hoje continuo lutando por ele, e uma vez ou outra fico com ele, rola alguns beijos. Sinto-me feliz, é claro, mas vivo de migalhas e luto para tê-lo só meu como antes. Só que preciso que ele confie em mim. Sei que não sou merecedora dessa confiança pelo que fiz, mas a gente só dá valor as coisas quando perdemos.
Ele diz pra minha amiga que gosta de mim, mas não confia no meu amor. E assim rezo com a esperança de tê-lo nos meus braços outra vez.

Autora Preservada.
(Carta enviada ao Programa de Célia Dantas, na rádio Maracajá)

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