terça-feira, 3 de julho de 2012

HISTÓRIAS DE AMOR (01).


Para mim é sempre emocionante falar de amor. Principalmente se for de um amor puro, sincero e verdadeiro. Quem dera o amor não fosse um sentimento, e sim uma equação matemática: 
Eu atraente + Você inteligente = 2 apaixonados.
Não funciona assim. Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a sua porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por encantamento, sedução. Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido do que por uma ficha limpa.
Você não ama aquele homem que não tem a menor vocação para príncipe encantado? Que não lhe dá valor, mas quando ele te olha você se derrete feito manteiga? Por que você ama esse cara?
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada. Só ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro transmite ou pelo tormento que ele provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os dois se olham. Ama-se justamente pelo que o amor tem de inevitável.
Honestos existem aos milhares, generosos tem as milhas, bons trabalhadores, bons pais de família tem muitos. Mas só o seu amor sabe ser do jeito que ele é e do jeito que te fascina, te deixando a cada dia mais apaixonada. 
Autora desconhecida.

(Carta enviada ao Programa de Célia Dantas, na rádio Maracajá)

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