segunda-feira, 10 de setembro de 2012

DISPUTA ELEITORAL BOA MESMO É A DA PALAVRA.


Fico observando os dois lados em disputa na cidade vangloriando-se de que tem mais gente nas ruas, mais motos nas passeatas e mais votos nas urnas. Olhando as duas fotos acima, não visualizo nenhuma vantagem para qualquer um dos lados.
Digo a todos que o principal mesmo é saber quem tem mais compromissos e condições de executá-los nos próximos quatro anos. Bom mesmo é escolhermos aquele que tenha respeito pelo cargo e coragem de fazer Rodolfo Fernandes ser uma cidade melhor até 2016.
A eleição não deveria ser centralizada na aparente guerra entre bicudos e bacurais, pinguins e grilos. Essa disputa, que algumas vezes chega aos limites do pessoal, não leva ninguém a lugar nenhum. Argumentações pobres, discursos sem consistência, perseguições injustificáveis, abobrinhas, podem até ser engraçadas naquele momento de calor da disputa, mais em nada soma na vida das pessoas, dos eleitores.
É bom lembrar que a curtição da campanha é passageira, mas a ressaca que fica terá consequências sérias para toda a população. Por isso, acredito que neste momento onde a educação e a conscientização pelo bem comum deveriam prevalecer, a sociedade poderia usar mais da razão do que da emoção, exigindo muito mais de seus candidatos preferidos além do sorriso maroto, da tapinha nas costas e das promessas vazias.
Acho inaceitável que em plena campanha eleitoral, um candidato queira debater suas propostas com seu adversário e este demonstre não se sentir preparado para enfrentar este desafio. 
Pior ainda é existirem eleitores que concordem que debate de ideias e propostas seja algo desnecessário.
Torço, de verdade, para que cheguemos em 07 de outubro com a clareza de qual dos dois irmãos pode administrar Rodolfo Fernandes com a sensatez e a agilidade necessárias nestes tempos cada vez mais exigentes. Oferecer moleza para o destino, é suicidar-se com as próprias armas.

Um comentário:

  1. Caros eleitores, é muito fácil trazer e colocar carros e motos nas ruas da cidade. O difícil é fazer com que eles votem. O povo é quem vota, e não motos e carros.

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