Através de minha melhor amiga conheci o grande amor
da minha vida. Estava passando na rua que ela mora e vi aquele loiro
maravilhoso. Ela o chamou e me apresentou-o como seu irmão. Eu fingi que nada
especial acontecia e sai.
No dia seguinte minha amiga comentou que ele me
achou linda e prometeu a se mesmo namorar comigo. Sorri da brincadeira e levei
a vida normal. Até que um belo dia o encontrou no clube. Não deu outra:
ficamos. A partir daquele dia mudei minha vida 100%.
A minha família logo me proibiu de namorá-lo.
Achava que era um conquistador barato e que ia me magoar. Na verdade ele é
bonito e conquistador, mas comigo não. Ele realmente estava me levando a sério.
Fazia tudo que podia pra me ver e me agradar. Só que eu fui tão envenenada
contra ele que não enxerguei o quanto eu era importante pra ele. Como me
arrependo de ter brincado tanto com os sentimentos dele.
Ele ficava no meu pé e eu o dispensava sempre,
enquanto ele enchia a cara e ia pra casa. Em um dia eu estava legal com ele, no
outro dia nem olhava. Mesmo assim posso afirmar que foi ao seu lado que vivi os
melhores momentos da minha vida.
Eu o amava, só que não tinha percebido e a ficha caiu
apenas quando ele se cansou e disse que acabou. Eu saboreei o pior dos
dissabores que alguém pode experimentar. Nossa como sofri, como chorei. Pra
completar a amargura, soube que ele encontrou outra pessoa e era verdade. Ela
fez de tudo para conquistá-lo e ficar com ele.
Ninguém que não viveu essa experiência pode
imaginar o que sofri ao ver o homem que amo nos braços de outra no maior Love.
Hoje continuo lutando por ele, e uma vez ou outra
fico com ele, rola alguns beijos. Sinto-me feliz, é claro, mas vivo de migalhas
e luto para tê-lo só meu como antes. Só que preciso que ele confie em mim. Sei
que não sou merecedora dessa confiança pelo que fiz, mas a gente só dá valor as
coisas quando perdemos.
Ele diz pra minha amiga que gosta de mim, mas não
confia no meu amor. E assim rezo com a esperança de tê-lo nos meus braços outra
vez.
Autora Preservada.
(Carta enviada
ao Programa de Célia Dantas, na rádio Maracajá)
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