O câncer de mama normalmente não dói. Caso a mulher
sinta um nódulo (ou caroço) que anteriormente não sentia, deve procurar um
médico. Ele vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e
se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamografia.
A mulher também pode notar uma deformidade nas suas
mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração
na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais
adiantados pode aparecer uma "ferida" (ulceração) na pele com odor
muito desagradável. No caso de carcinoma inflamatório a mama pode aumentar
rapidamente de volume, ficando quente e vermelha.
Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela
primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e
saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modificam ao
longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, alterações agudas e
sintomas como os relacionados acima devem fazer a mulher procurar o seu médico
rapidamente. Só ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um
câncer.
O exame mais fácil de realizar para se detectar uma alteração da mama é
o exame de palpação. Neste exame o médico palpa toda a mama, a região da axila
e a parte superior do tronco em busca de algum nódulo ou alteração da pele,
como retração ou endurecimento, e de alguma alteração no mamilo. Outro exame é
a mamografia, um Raio X das mamas e das porções das axilas mais próximas das
mamas. Nesse exame, o radiologista procura imagens sugestivas de alterações do
tecido mamário e dos gânglios da axila. A ecografia das mamas pode auxiliar o
radiologista a definir que tipos de alterações são essas.
Esses exames, quando realizados anualmente ou mais
freqüentemente, dependendo da história individual da paciente (presença de
fatores de risco ou história de tumores e biópsias prévias) podem diminuir a
mortalidade por esse tipo de tumor.
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